terça-feira, 19 de julho de 2011

Espécies Endémicas versus Espécies invasoras

Em biologia é comum ouvir-se falar de determinadas espécies que são endémicas, ou outras que são invasoras / infestantes, mas muita gente permanece sem saber o que tal designação significa, na realidade.
É por isso que antes de começarmos a mostrar o trabalho que temos vindo a desenvolver, numas breves palavras esclareceremos o assunto a quem não sabe, e no futuro, ajudar-nos a manter o equilíbrio do ecossistema açoriano.

Quando falamos de espécies endémicas (Endemismo, do grego endemos, em português, indígena), significa que uma determinada espécie se desenvolveu espontaneamente numa região restrita, ou seja, só existe naquele local e não é encontrada em mais nenhum lugar do mundo. Isto, porque devido a mecanismos de isolamento, as espécies separaram-se e, ao reproduzirem-se, deram origem a diferentes linhas evolutivas, espécies exclusivas de uma determinada localização geográfica e que desempenham um papel fundamental naquele ecossistema.

Quanto às espécies invasoras, significa que aquela espécie pode ter sido introduzida pelo homem propositadamente, ou acidentalmente (como é o caso de espécies que vêm agarradas aos cascos dos navios) numa região onde antes não ocorreria espontaneamente e que se proliferou demasiadamente, devido à sua rápida forma de reprodução. Assim, estas espécies tornam-se em autênticas pragas, constituindo uma ameaça à conservação das espécies nativas, da biodiversidade da região.

Por isso, é urgente o combate às invasoras, porque têm vindo a invadir e a destruir diversas áreas naturais, contribuindo para o desaparecimento das espécies endémicas que, actualmente, constituem uma pequena amostra, do que já existiu, da floresta de Laurissilva nos Açores, um dos biomas mais importantes que devemos conservar.

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